segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Bom Ano para 2008

A todos os Amigos, Amigas,
Clientes e Familiares ,
os meus votos de Novo Ano ,
repleto de boas realizações ,
a todos os níveis de vossas vidas.
António Feliciano

Bom Ano para 2008

Desejo a todos os meus Amigos e Amigas,
Clientes e Familiares um Novo Ano cheio de coisa boas para todos.
Saúde,Paz,Alegria a jorros nas vossa vidas.
Deixo-vos um poema de um Amigo de longa data:
Rogério Cotrim, um «Moscavidense» da gema.
«ALPHA,...Deus ''Princípio'',
...é assim neste Mundo sempre afoito,
ÓMEGA,...para todos será o ''FIM'',
Mas agora aqui está o 2008.
Já não há sossêgo nesta ''Terra'',
E para muito já tanto lhes faz,
Há homens que querem sempre a guerra,
Fazei-nos Senhor ''obreiros'' da Vossa Paz.
Mais um Ano!....para Deus a nossa oração,
Para muitos é mais um tormento,
Vinde Senhor ,dai-nos a Vossa Mão,
Abençoai-nos lá do Vosso Firmamento.
Ao olhar-mos o Firmamento,
Dá-nos muito que pensar,
O porquê das nossas vidas,
Com isto tudo a rodar.»
Rogério Cotrim

sábado, 10 de novembro de 2007

Zé Ninguém

Fado do Zé-Nigém A trabalhar de pequenino Por esse mundo além E afinal o meu destino É ser hoje um Zé-ninguém. Quem sou afinal ,eu não sei,… Sei que vagueio pelas vielas Sei também quando canto Que todos vem ás janelas. Sei que corro pela cidade Sem rumo, de lado a lado. Não ouvem a minha verdade Mas eu sou homem honrado. Ninguém me dá ouvidos Nem tão pouco, atenção Aos meus dias sofridos Sem nunca ser um ladrão Trabalhei p’ra matar a fome Pois sei que disse alguém Quem não ganha o pão que come Come sempre o pão de alguém. Há quem viva na alta-roda Ganharam dinheiro em segredo Enquanto eu canto nas praças Eles não vêm á rua com medo. Quem sou não sei,…talvez um Zé-ninguém Um pobre nesta vida um vagabundo Que podia ser rico neste mundo Mas que afinal,..na vida nada tem. Tenho a rua e o luar Tenho o sol e o calor Tenho voz para cantar No coração tenho amor Lisboa, 10 de Novembro de 2007 Pacífico

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Na sombra dos Carvalhos

Na sombra dos Carvalhos Queridos irmãos Carvalhos, vetustos e silenciosos, Nesta vossa sombra fresca, pródiga e acolhedora, Descansaram estes dois seres vossos irmãos, De tanta sede de amar estavam sequiosos.
Trocas de carinhos e ternura, mãos nas mãos, Beijos e abraços de amor, fortes e fogosos, Que o Sol espreitou por entre a folhagem, De ramos cobertos de musgo, fortes e rugosos. Queridos irmãos Piscos, Rolas, Melros e Pardais Que da Paz e da Natureza sois embaixadores Vos peço, guardai segredo de nossos ais Não conteis aos Homens legalistas insensíveis Que vistes manifestações puras de Amor Carinhos e ternura para eles incompreensíveis Amor incondicional e puro de dois seres…!!! Só vós Passarinhos, Carvalhos e Azinheiras, Irmãos queridos, só vós podereis entender! Á sombra, ao fresco, ao vosso gorjeio e companhia Vos agradeço eternamente todos os miminhos. Crescei, amai, vivei, cantai comigo graças com alegria Ao nosso bondoso Pai demos todo o louvor Aquele que na vida nos cumula de tanto Amor. «Primavera de 2006»
Pacífico

Flor sem vaso e sem canteiro

Flor sem vaso sem canteiro, No meio de espinhos crescida, Quem me dera ser jardineiro, Para te regar toda a vida. Tuas pétalas de seda são, As mais bonitas entre mil, Dás energia ao meu coração, Com o teu perfume subtil. Olhar em ti é estonteante, Pela magia da tua cor, Teu perfume inebriante, É um enleio …, és um amor. Tua cor é inspiração, Teu perfume me seduz, Me faz ébrio o coração, Ao êxtase me conduz.

Pacífico

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Ahistória de uma Rosa

A história de uma Rosa Era uma vez uma Rosa, Encantava toda gente, Era bonita e cheirosa, Desapareceu de repente. Quem por ela passada, Não ficava indiferente, À sua corola aveludada, E perfume permanente. Mas eis que certo dia, Ao entrar nesse portão, Foi-se a minha alegria E doeu-me o coração. A Rosa de linda vista, Ainda de tenra idade, Foi vítima de egoísta, Anónimo desta cidade. Uma, duas ou três, As vezes que a vi, Até que certa vez, Fotografei-a, está aqui.. Que feliz inspiração, Foi aquele momento, Ditou o meu coração, E agiu o pensamento. Agora para te ver, Recordar com amor, Basta o meu querer, E abrir o computador.
A. Feliciano 28-09-2007
(Uma história verdadeira)

domingo, 9 de setembro de 2007

SALPICOS DE POESIA - Apresentação

E já no proximo dia 22 pelas 16.00 h que vou apresentar o meu 1º Livro.
Este evento é promovido pela Junta de Freguesia de Moscavide e terá lugar no Centro Cultural de Moscavide ( antigo Cinema) e que fica na Rua Francisco Marques Beato.
Tenho a honra de anunciar que tenho a colaboraçao de um antigo e prestigiado cantor e declamador João Moutinho acompanho à viola pelo grande artista Mingo Rangel e ainda uma dissertação pela autora do prefácio Drª. Adosida Marques.
Por parte da Junta de Freguesia a quem endereço desde já os meus agradecimetos. teremos um momento de dança de salão executada pelos exímios professores desta arte ,Armando e Alexandra
A Vila de Moscavide esta muito bem servida de transportes públicos, pois além de apeadeiro de Comboio tem várias carreiras da Carris ( 28 - 21 - 44 ) e da Rodoviária Nacional.
A quém se deslocar de avião tem o Aeroporto da Portela a 3 KM apenas
Pode este evento à primeira vista parecer uma coisa banal ou insignificante, mas não o é para mim como compreenderão.
Tudo tem uma primeira vez, e essa primeira vez é sem dúvida quantas vezes determinante para êxitos ou fracassos futuros.
A presença dos/as meus Amigos/as dar-me-á uma satisfação , prazer e incentivo acrescidos.
Conto com a vossa presença.
Até aqui deixo o meu abraço cordial
António Feliciano

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Salpicos de Poesia - Agora em Livro

Comunico a todos os meus amigos e visitantes deste BLOG, em breve farei a apresentação pública do meu 1º Livro.
Este livro integra 170 páginas de poemas e prosa poética.
O preço de capa é de 11,50 €, e na fase de lançamento não são cobradas despesas de envio por correio para Portugal.
Entretanto quem o desejar adquirir poderá enviar o seu pedido pelo seguinte Email salpicosdepoesia@netvisao.pt , indicando o seu nome e endereço postal onde o deseja receber ,
O pagamento poderá ser feito por envio de Cheque ou transferência bancária para
o NIB-0035 0517 0000 3560 90041.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Uma lição de Vida e Resistência

Da observação deste «Chorão do Litoral» podemos extrair uma bela lição de p'rá vida.
Crescendo nas arribas e nas piçarras do litoral em terras inóspitas e áridas,eles acumulam água nas sua folhas carnudas durante a época das chuvas,água essa que lhes permite uma pujança de vida e cor no estio , por mais seco e agreste que se apresente.
Assim nós devería-mos acumular energias quando a vida nos corre de feição, para delas nos socorrer-mos quando a adversidade nos bate à porta.

Uma Rosa ao Pôr do Sol

Se a beleza de uma Rosa o/a seduz, experimente como eu olhá-la ao Pôr do Sol !!!

A beleza nocturna da Rosas

Se ainda não fez, experiemente a comtemplar uma Rosa em noite de Lua Cheia.

domingo, 18 de março de 2007

Esta é a minha mão aberta

Minha mão aberta Esta é minha mão aberta Como aberto é meu coração Mão que te segura e não aperta Mão que não te prende, mas que te liberta Mão onde podes descansar Que te dá liberdade de partir E que aceita o teu voltar Mão que sente o teu calor Que o transmuta em alegria Mão que te espera e não se cansa
Mão que sente o teu vazio e a tua dor alivia Que no desespero te mostra a esperança Mão que em silenciosos gestos te devolve o amor Que te devolve a cor de momentos gostosos
Esta é a mão que não briga É a mão que não te agride Mão que te ampara e abriga. Mão que em ti semeia a Paz e recolhe o Amor. «Pacífico» 28-09-2005

Para ti Conbutor Amigo

Para ti Condutor Amigo Companheiro da estrada Controla tua emoção Podes reduzir tudo a nada Por uma falta de atenção Conduz o Carro com Amor Põe arte na tua condução Ele conserva maior valor Se lhe deres estimação. Lombas, curvas, piso molhado São apelo á tua inteligência Aí deves ter muito cuidado Não dês ouvidos á impaciência Não te deixes contagiar Por companheiros «aceleras» Pois podes não chegar Tu e o carro tal como eras. Tem calma, não te irrites Quando uma ultrapassagem Não aceleres, não apites Deseja-lhe boa viagem. «Pacífico»a, Setembro de 2006

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Amor nas pequenas coisas

Amor nas pequenas coisas Expressar por palavras o que o coração sente, Sei que não é fácil, Não está ao alcance de toda a gente. Mas quem de o fazer tiver a coragem, Fale sempre linguagem do coração aos que a entendem. No nosso quotidiano podemos com observação, Ver, falar, agir e pensar com o coração. Repare: Se passa por uma Rosa, … Pegue-a carinhosamente, …absorva o seu perfume, Olhe-a demoradamente sem a molestar E depois vá embora sem a tirar do seu lugar. A sua função é encantar toda a gente. Quando uma criança lhe sorrir não fique indiferente, Retribua imediatamente, Ela regista o seu gesto e ficará contente e com uma imagem positiva do mundo que a rodeia. Se vir um carreiro de formigas que atravessa o passeio, Não as pise. Observe-as, siga-lhes o exemplo, elas cumprimentam-se, elas amam-se. Já reparou o que acontece se alguma morre ou é ferida? Há sempre outra que a leva, nunca fica esquecida. Ao caminhar se avistar um Pardal comendo migalhas na beira do caminho, Pare um pouco, não avance deixe-o satisfazer sua fome. Se reparar. …ele olha para si enquanto come,

À procura de uma defenição para a palavra Amor

Procurei uma definição para a palavra Amor O que é amar? Será dar-se por inteiro ao ser amado? Partilhar a vida com ele? Fruir da vida com ele? Confiar total e absolutamente nele? Desejar para ele o supremo bem? Evitar que lhe aconteça algo de mal por mínimo que seja? Tudo perdoar? E sem limite de vezes? Rir com a sua alegria? Chorar com a sua tristeza? Muito provavelmente não o conseguirei. Mas que o desejo..., é verdade. Quantas podem ser as pessoas por mim amadas ? E a resposta será esta? «Todas as pessoas que existem, que existiram, que vão existir,,,» Seria certamente esta a minha resposta. Mas só um Ser de infinita bondade, de infinito Amor pode dar essa resposta. Tenho plena consciência da minha condição, humana,dos grilhões das convenções sociais que me prendem. Permanece a interrogação permanente e constante : Qual a minha capacidade? Qual o meu limite? Até onde posso ir? E a resposta surge de novo: « Vai aonde te leva o coração»

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

A Janela da Minha Avó

A Janela da minha Avó Janela velhinha e tão só, Voltada ao Sol nascente, Era aí que a minha Avó, Me embalava docemente. Janela da minha Avó, Que eu tanto admirava, Era uma janela vermelha, De rosas emoldurada. Janela de pau de pinho, Onde eu olhava a Lua, Foi ali aquele beijinho, Que provei da boca tua. Janela em frente ao Rio, Que cantava de mansinho, Foi ali na noite ao frio, Que tive o teu carinho. Janela de rosas enfeitada, Bonitas e vermelhinhas, Tua visita mais desejada, Virá com as andorinhas. Pacífico, Primavera de 2006 .

Esta é a Lisboa que eu amo

Esta Lisboa que eu amo
Lisboa dos jardins, Das alamedas e das flores, Lisboa dos meus sonhos, … … Dos meus encantos e meus amores, Lisboa das realidades e das ilusões, Lisboa dos meus sonhos distantes. Lisboa das aventuras ,das grandes emoções, Lisboa é mulher sem idade. Lisboa é fado, és a noite dos amantes. Lisboa do bacalhau assado e das avenidas. Com cheiro de flores e de mar, És local de recordar, Lisboa és encontro de vidas. Serás para sempre Lisboa, o templo do fado e do sonho, Serás sempre Lisboa… a cidade do eterno amar. Pacífico (Primavera -2006 )

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

O Tempo é o meu caminho

O Tempo é o meu Caminho O tempo é o meu caminho. Por onde passa a minha vida Caminho que é trajectória, Que é linha indefinida. É o caminho da minha história. Linha que não é elipse , Nem circunferência Nem tão pouco é uma recta, Porquanto é de acções uma sequência. Quiçá uma hipérbole, que vem do infinito, Que ao infinito voltará. Linha sem princípio nem fim, Porque o eterno faz parte de mim «Pacífico» ,Inverno de 2005

Porque tu não estás...

Porque tu não estás ... ...

Saboreio um belo Cozido á Portuguesa, Delicia-me o sabor e o cheiro dos enchidos, Queria partilhar…Mas tu não estás.

Bebo um Vinho de castas alentejanas seleccionadas, A colheita é especial, é perfume aveludado, Queria que bebesses do meu copo…Mas tu não estás.

Conduzo um BMW de 180 cavalos,Três mil rotações,Quero partilhar a emoção do arranque, …Mas tu não estás.

Olho o Mar, olhos no infinito horizonte azul, Escuto o piar agudo das gaivotas.Quero abandonar-me em teus braços…Mas tu não estás.

Escuto o chilrear dos passarinhos machos,Nos píncaros altos das árvores buscando os seus pares, … Queria ver-te a sorrir e a adivinhar o meu sentir…Mas tu não estás.

Olho embevecido uma paisagem de Montanha, Quero pousar o meu braço sobre teus ombros e contemplar o belo …mas tu não estás.

Admiro um quadro célebre de Júlio Pomar, quero comentar contigo as formas e cores, …Mas tu não estás.

Queria ver-te feliz, por eu te amar,...

mas… mas onde eu estou…, tu nunca estás

Que pena, …. …. ….

«Pacífico »

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Caminhos cruzados

Caminhos cruzados Somos caminhos cruzados Que vieram da eternidade Quem sabe, se seres mal amados, Vindos agora em novas vidas, Querendo vivenciar o amor, Das oportunidades perdidas Alheiam-se do mundo em seu redor, No tempo efémero e fugaz. Envoltos numa aura de amor, Que em plenitude não podem assumir. Sentem a paz de uma companhia, Dão as mãos, trocam olhares, Abraçam-se, … e despendem-se em alegria. Até quando? Nunca dizem, não sabem. Talvez até à nova vida que há de vir
«Pacífico»