A Janela da minha Avó
Janela velhinha e tão só,
Voltada ao Sol nascente,
Era aí que a minha Avó,
Me embalava docemente.
Janela da minha Avó,
Que eu tanto admirava,
Era uma janela vermelha,
De rosas emoldurada.
Janela de pau de pinho,
Onde eu olhava a Lua,
Foi ali aquele beijinho,
Que provei da boca tua.
Janela em frente ao Rio,
Que cantava de mansinho,
Foi ali na noite ao frio,
Que tive o teu carinho.
Janela de rosas enfeitada,
Bonitas e vermelhinhas,
Tua visita mais desejada,
Virá com as andorinhas.
Pacífico, Primavera de 2006
.
Sem comentários:
Enviar um comentário