sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Porque tu não estás...

Porque tu não estás ... ...

Saboreio um belo Cozido á Portuguesa, Delicia-me o sabor e o cheiro dos enchidos, Queria partilhar…Mas tu não estás.

Bebo um Vinho de castas alentejanas seleccionadas, A colheita é especial, é perfume aveludado, Queria que bebesses do meu copo…Mas tu não estás.

Conduzo um BMW de 180 cavalos,Três mil rotações,Quero partilhar a emoção do arranque, …Mas tu não estás.

Olho o Mar, olhos no infinito horizonte azul, Escuto o piar agudo das gaivotas.Quero abandonar-me em teus braços…Mas tu não estás.

Escuto o chilrear dos passarinhos machos,Nos píncaros altos das árvores buscando os seus pares, … Queria ver-te a sorrir e a adivinhar o meu sentir…Mas tu não estás.

Olho embevecido uma paisagem de Montanha, Quero pousar o meu braço sobre teus ombros e contemplar o belo …mas tu não estás.

Admiro um quadro célebre de Júlio Pomar, quero comentar contigo as formas e cores, …Mas tu não estás.

Queria ver-te feliz, por eu te amar,...

mas… mas onde eu estou…, tu nunca estás

Que pena, …. …. ….

«Pacífico »

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