quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Na sombra dos Carvalhos

Na sombra dos Carvalhos Queridos irmãos Carvalhos, vetustos e silenciosos, Nesta vossa sombra fresca, pródiga e acolhedora, Descansaram estes dois seres vossos irmãos, De tanta sede de amar estavam sequiosos.
Trocas de carinhos e ternura, mãos nas mãos, Beijos e abraços de amor, fortes e fogosos, Que o Sol espreitou por entre a folhagem, De ramos cobertos de musgo, fortes e rugosos. Queridos irmãos Piscos, Rolas, Melros e Pardais Que da Paz e da Natureza sois embaixadores Vos peço, guardai segredo de nossos ais Não conteis aos Homens legalistas insensíveis Que vistes manifestações puras de Amor Carinhos e ternura para eles incompreensíveis Amor incondicional e puro de dois seres…!!! Só vós Passarinhos, Carvalhos e Azinheiras, Irmãos queridos, só vós podereis entender! Á sombra, ao fresco, ao vosso gorjeio e companhia Vos agradeço eternamente todos os miminhos. Crescei, amai, vivei, cantai comigo graças com alegria Ao nosso bondoso Pai demos todo o louvor Aquele que na vida nos cumula de tanto Amor. «Primavera de 2006»
Pacífico

1 comentário:

Adelaide disse...

Na verdade os carvalhos, com sua vegetação entrelaçada proporciona a quem se senta na terra batida, em cima das suas raízes, aquelas que decidiram espreitar a luz do dia, proporciona dizia eu, a frescura que nos faz falta, os raios solares que atravessam a sua ramagem e nos presenteiam com um pouco do calor que aquece os nossos corações e que até nos convida a meditar, a olhar para dentro de nós, pensar, ver de olhos fechados o que não conseguimos ver de olhos bem abertos.
Bem hajam os carvalhos.

Parabéns

Adelaide