quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

O acordar

O acordar
Sonho, vertigem, alucinação, Astro errante no universo da minha vida. Tangente descrita em rota de colisão. Realidade intangível. Fazem parte de mim marcas de fogo Feitas por faúlhas de Amor E raios de esperança. Rasto indelével no tempo, Tempo de Amor que desconhece o impossível, Tempo sem princípio nem fim, Prossegue a tua rota nesse tempo, Tempo que não é meu ,que não é teu. E um olhar perdido no horizonte, Seguirá o teu rasto de luz Até que encontres o Céu. Pacífico, Lisboa, 2006-12-27

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Deixem-no viver

DEIXEM-NO VIVER
Há vida nas cavernas sombrias onde o grande golfinho azul vai,
nas florestas e desertos,novento e nas neves.
É tudo é parte da carga preciosa da nossa frágil nave-espacial TERRA.
e do grito das vozes inumeráveis,
ó deixem-no viver.
Nas cidades barulhentas e arrojadas,
nos moinhos e nas minas,
nos campos gelados e nos campos de arroz,
há pessoas que trabalham e vivem,
e lutam para criar os filhos,esperando de alguma forma sobreviver.
É pedir assim tanto?
Deixem-nos viver!
O milagre,
é estarmos aqui,só na noite sem tempo,
somos um fragmento de luz.
Este milagre,pode nunca mais acontecer.
O Planeta está vivo!
Deixem-no viver!
É um milhar de milhões de anos -luz,
até á orla mais distante do espaço,
e pode não haver lá nada semelhante á raça humana,
podemos então estar todos sós
na nossa pequena ilha ilha.
E o Planeta está vivo,
Deixem-no Viver!
«De Karol Wojtyla - Papa João Paulo II»

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Tal como a Lua

"Tal como a Lua" Da minha janela vejo a Lua Longíncua,srena,bela e calma É assim como a imagem tua Das mais belas que tenho na Alma Ora está cheia, ora vazia, É assim o meu coração, E assim a minha alegria, Conforme eu te vejo ou não. Fico grande, fico cheio, Quando na tua presença, Fico pequeno, fico feio, Se é grande tua ausência. Assim da Terra tão distante, Com a luz do Sol reflectida, Também eu fico radiante, Porque és o Sol da minha vida Pacífico, Verão de 2006

domingo, 17 de dezembro de 2006

Ás «Vélhinhas»

É como muito gosto que aqui publico este belo poeminha de Natal feito meu grande Amigo e Ex-vizinho, Rogério Cotrim.
«Ás Vélhinhas»
Olhai p'ra estas Vélhinhas . De tantos anos idosas . Estão assim tão espertinhas . São como pétalas de rosas . A Natureza assim quer . De muito a vida nos diz . Que até num lado qualquer . Todo o ser humano é feliz . Nos altos céus é verdade Deus a todos recompensa E por toda a eternidade Lá terá nossa presença Os meus versos são assim Tudo isto é natural Com os bons votos do Cotrim
P´ra todos um Feliz Natal. BOAS FESTAS ! BOM ANO DE 2007! «Quadras feitas de improviso e na hora em que o Rogério visitou um Lar da Terceira Idade» Bem hajas Amigo, aqui te deixo o meu abraço fraterno e solidário. Pacífico

sábado, 16 de dezembro de 2006

NATAL - Aniversário de Jesus

Poema de Natal
Vem aí o Natal,
Assim diz a Cidade
Que se vestiu toda de luz
Mas onde estará a verdade?
Nos desígnios do capital,
Ou nascimento de Jesus? Serão ambas as coisas direi eu,
Porque a força da mensagem,
De perdão, paz, justiça e amor
,Que há 2006 anos desceu do céu,
Resiste ainda hoje à voragem,
De que o dinheiro é o bem maior. Foi o acontecimento maior,
Na história da humanidade,
Deus quis trazer ao Homem,
Na sua própria linguagem,
A mensagem do amor,
Da paz, justiça, verdade,
Fé, esperança e compaixão. Deus do infinito Amor,
Tem pelo Homem tal carinho,
Vendo que ele andava perdido,
Veio ensinar-lhe o caminho. Deus veio a todos mostrar,
Que no Homem a grandeza,
Não está no berço dourado,
Mas no puro da natureza. Veio ensinar que a felicidade,
Reside em cada coração,
E que o poder do mal,
Parecendo o mais forte,
É por fim o Amor,
O único que prevalece à morte. Olhando as luzes da cidade,
Fico com vontade de gritar
A quem passa, esta verdade:-
«Olhem que isto não é apenas arte,não é apenas cor e luz.
É uma mensagem que perdura e se reparte
Porque é aniversário de Jesus.»
Vamos todos cantar, vamos todos dar a mãoVamos todos dar-Lhe uma prendaDaquelas que não se compraMas que trazemos no coração.
PACÍFICO, Natal de 2006

Boas Festas

Desejo muita PAZ E AMOR no coração de todos quantos esta página visitem .

O NATAL, é nem mais nem menos a comemoração do aniversário de Jesus, é bom que não se esqueça.

Ele trouxe uma mensafem nova ao Mundo, se os Homens a entendessem e puzessem em prática, a PAZ e o AMOR seriam uma realidade .

Pacíficco

Rosa Branca ao Luar

"Rosa branca ao luar" Em noite de lua-cheia No jardim fui passear Vi esta rosa, cheirei-a Fico em ti a pensar
Tanta pureza e frescura Meu coração estremeceu E assim tua imagem pura No meu coração se meteu Meu encanto maior Delicadeza sem par Assim te vejo meu amor E assim te quero amar É assim nesta vida Este encontro fugaz Plenitude não vivida Sê-lo-á na eternidade
«Pacífico» , fim de Verão de 2006

Os Salpicos da Poesia

A vida de um homem é o conjunto dos seus sonhos realizados, dos seus sonhos residuais e dos sonhos diferidos no tempo. Todo o sonho é tendencialmente realizável, no entanto a maior parte deles ficam pelo caminho, outros porém, vêm animados de tal força que o homem deparando-se com a impossibilidade de os realizar, difere-os no tempo sem data marcada, ficando sempre a expectativa de uma realização futura. Por vezes os momentos de sonho que antecedem as realizações são de tal modo intensos, que dão mais prazer que os acontecimentos em si mesmos. Enquanto a realização está sujeita a normas, padrões, convenções sociais, etc., o sonho é livre como o vento e o seu campo de acção é elimitado. Quem não deixou alguns sonhos pelo caminho e os sepultou no fundo do baú das suas memórias. A entrada continua neste BLOG, vai por isso mesmo levar o leitor a fazer uma incursão pelo mundo fantástico dos sonhos de um homem, que quando se deu conta de que tinham já decorrido mais de dois terços da sua vida, adormece de propósito de vez enquando na ânsia de viver em sonhos todos os seus projectos adiados. Mergulha nas águas profundas do oceano da sua imaginação e depara com a turbulência de uma amálgama de sentimentos: Amizade, doação, solidariedade, amor, sexualidade, coragem, aventura, desânimo, frustração, expectativa, esperança, gratidão, prazer e saudades. Mexe e remexe em todas elas, depois de cansado volta ao de cima. Quando emerge, esbraceja com toda a energia da vitalidade que ainda lhe resta e fazendo esparrinhar a poesia que inunda o seu coração e assim acontecem os Salpicos de Poesia. Pacífico