terça-feira, 14 de abril de 2020

quarta-feira, 8 de abril de 2020




Um olhar sobre a Portela Meu Bairro é a Portela, Muitas flores, muita cor, Até parece uma aguarela, Do mais famoso pintor. No bairro da Portela, É um privilégio morar, Quando vimos à janela, Ver passarinhos a cantar. Cantam melros e pardais Em coro pelos jardins, Sorriem as margaridas, As buganvílias e jasmins. Verde pinho e castanheiros, Nos muros trepando eras, A florirem todos canteiros, Assim são as Primaveras. Espaços verdes bonitos, Muita flor pelo meio, São sempre um convite, Para um belo passeio. No jardim junto ao lago, Aí nunca estamos sós, Aí brincam as crianças, Conversam os pais e avós. Há um passeio pedonal, De belas árvores frondosas, Aí param os namorados, E também pessoas idosas. O comércio está Centro, Para todos o bom que é, Ali estão os bancos todos Farmácias, mercearia, café. A Igreja de Cristo Rei, Este belo monumento, É um atestado de Fé, Perpetuado no tempo. Alegres são as avenidas, De candeeiros enfeitados, Bonitas ficam as rotundas. Com canteiros decorados. É um dever de cidadania, Este ambiente preservar, Á vida terá mais alegria, Mais saúde e bem-estar. Meu Bairro é a Portela, Muitas flores, muita cor, Até parece uma aguarela, Do mais famoso pintor. «Dedico estas quadras aos sucessivos Executivos das Juntas de Freguesia da Portela e agora Moscavide e Portela,pelo zelo demonstrado ao longo de anos, nos cuidados com os nossos espaços verdes.
António Feliciano ( um morador da Portela)





Para ti Condutor Amigo


Hé!! Companheiro da estrada

Controla tua emoção

Podes reduzir tudo a nada
Por uma falta de atenção

Conduz teu Carro com Amor
Põe arte na tua condução
Ele conserva maior valor
Se lhe deres mais estimação.

Lombas,curvas,piso molhado
São apelo á tua inteligência
Aí deves ter muito cuidado
Não dês ouvidos á impaciência

Não te deixes contagiar
Pelos companheiros «aceleras»
Pois podes não chegar
Com  teu carro tal como eras.

Tem calma ,não te irrites
Com quem faz má ultrapassagem
Não aceleres,não apites
Deseja-lhe boa viagem.




(António Feliciano , 2002-12-31)



Melro preto
Melro Preto cantava,cantava
No alto do candeeiro
Era quase noite e não parava,não parava
No seu canto estridente ele dizia,dizia,
Fica em casa, fica em casa,
Pára  com a fotografia, pára com a fotografia,
O perigo anda na rua,
Mas tu és tão bonito,tão bonito
Que me deixas encantado, encantado
Foi o teu belo canto que me levou à janela
Silhueta preta e bela, foi de longe que te vi,
E antes que fosses embora
A buscar a máquina eu corri,eu corri
Aquele era o momento,aquela era a hora,
De mais uma imagem bela
A guardar nos meus registos ,nos registos da Portela.

Portela,08 de Abril de 2020