segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
Bom Ano para 2008
Bom Ano para 2008
sábado, 10 de novembro de 2007
Zé Ninguém
Fado do Zé-Nigém
A trabalhar de pequenino
Por esse mundo além
E afinal o meu destino
É ser hoje um Zé-ninguém.
Quem sou afinal ,eu não sei,…
Sei que vagueio pelas vielas
Sei também quando canto
Que todos vem ás janelas.
Sei que corro pela cidade
Sem rumo, de lado a lado.
Não ouvem a minha verdade
Mas eu sou homem honrado.
Ninguém me dá ouvidos
Nem tão pouco, atenção
Aos meus dias sofridos
Sem nunca ser um ladrão
Trabalhei p’ra matar a fome
Pois sei que disse alguém
Quem não ganha o pão que come
Come sempre o pão de alguém.
Há quem viva na alta-roda
Ganharam dinheiro em segredo
Enquanto eu canto nas praças
Eles não vêm á rua com medo.
Quem sou não sei,…talvez um Zé-ninguém
Um pobre nesta vida um vagabundo
Que podia ser rico neste mundo
Mas que afinal,..na vida nada tem.
Tenho a rua e o luar
Tenho o sol e o calor
Tenho voz para cantar
No coração tenho amor
Lisboa, 10 de Novembro de 2007
Pacífico
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Na sombra dos Carvalhos
Na sombra dos Carvalhos
Queridos irmãos Carvalhos, vetustos e silenciosos,
Nesta vossa sombra fresca, pródiga e acolhedora,
Descansaram estes dois seres vossos irmãos,
De tanta sede de amar estavam sequiosos.
Flor sem vaso e sem canteiro
Pacífico
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Ahistória de uma Rosa
A história de uma Rosa
Era uma vez uma Rosa,
Encantava toda gente,
Era bonita e cheirosa,
Desapareceu de repente.
Quem por ela passada,
Não ficava indiferente,
À sua corola aveludada,
E perfume permanente.
Mas eis que certo dia,
Ao entrar nesse portão,
Foi-se a minha alegria
E doeu-me o coração.
A Rosa de linda vista,
Ainda de tenra idade,
Foi vítima de egoísta,
Anónimo desta cidade.
Uma, duas ou três,
As vezes que a vi,
Até que certa vez,
Fotografei-a, está aqui..
Que feliz inspiração,
Foi aquele momento,
Ditou o meu coração,
E agiu o pensamento.
Agora para te ver,
Recordar com amor,
Basta o meu querer,
E abrir o computador.
domingo, 9 de setembro de 2007
SALPICOS DE POESIA - Apresentação
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Salpicos de Poesia - Agora em Livro
segunda-feira, 21 de maio de 2007
Uma lição de Vida e Resistência
domingo, 18 de março de 2007
Esta é a minha mão aberta
Para ti Conbutor Amigo
domingo, 4 de fevereiro de 2007
Amor nas pequenas coisas
À procura de uma defenição para a palavra Amor
terça-feira, 23 de janeiro de 2007
A Janela da Minha Avó
Esta é a Lisboa que eu amo
sexta-feira, 12 de janeiro de 2007
O Tempo é o meu caminho
O Tempo é o meu Caminho
O tempo é o meu caminho.
Por onde passa a minha vida
Caminho que é trajectória,
Que é linha indefinida.
É o caminho da minha história.
Linha que não é elipse ,
Nem circunferência
Nem tão pouco é uma recta,
Porquanto é de acções uma sequência.
Quiçá uma hipérbole, que vem do infinito,
Que ao infinito voltará.
Linha sem princípio nem fim,
Porque o eterno faz parte de mim
«Pacífico» ,Inverno de 2005
Porque tu não estás...
Saboreio um belo Cozido á Portuguesa, Delicia-me o sabor e o cheiro dos enchidos, Queria partilhar…Mas tu não estás.
Bebo um Vinho de castas alentejanas seleccionadas, A colheita é especial, é perfume aveludado, Queria que bebesses do meu copo…Mas tu não estás.
Conduzo um BMW de 180 cavalos,Três mil rotações,Quero partilhar a emoção do arranque, …Mas tu não estás.
Olho o Mar, olhos no infinito horizonte azul, Escuto o piar agudo das gaivotas.Quero abandonar-me em teus braços…Mas tu não estás.
Escuto o chilrear dos passarinhos machos,Nos píncaros altos das árvores buscando os seus pares, … Queria ver-te a sorrir e a adivinhar o meu sentir…Mas tu não estás.
Olho embevecido uma paisagem de Montanha, Quero pousar o meu braço sobre teus ombros e contemplar o belo …mas tu não estás.
Admiro um quadro célebre de Júlio Pomar, quero comentar contigo as formas e cores, …Mas tu não estás.
Queria ver-te feliz, por eu te amar,...
mas… mas onde eu estou…, tu nunca estás
Que pena, …. …. ….
«Pacífico »
quinta-feira, 11 de janeiro de 2007
Caminhos cruzados