Trocas de carinhos e ternura, mãos nas mãos,
Beijos e abraços de amor, fortes e fogosos,
Que o Sol espreitou por entre a folhagem,
De ramos cobertos de musgo, fortes e rugosos.
Queridos irmãos Piscos, Rolas, Melros e Pardais
Que da Paz e da Natureza sois embaixadores
Vos peço, guardai segredo de nossos ais
Não conteis aos Homens legalistas insensíveis
Que vistes manifestações puras de Amor
Carinhos e ternura para eles incompreensíveis
Amor incondicional e puro de dois seres…!!!
Só vós Passarinhos, Carvalhos e Azinheiras,
Irmãos queridos, só vós podereis entender!
Á sombra, ao fresco, ao vosso gorjeio e companhia
Vos agradeço eternamente todos os miminhos.
Crescei, amai, vivei, cantai comigo graças com alegria
Ao nosso bondoso Pai demos todo o louvor
Aquele que na vida nos cumula de tanto Amor.
«Primavera de 2006»
Pacífico
1 comentário:
Na verdade os carvalhos, com sua vegetação entrelaçada proporciona a quem se senta na terra batida, em cima das suas raízes, aquelas que decidiram espreitar a luz do dia, proporciona dizia eu, a frescura que nos faz falta, os raios solares que atravessam a sua ramagem e nos presenteiam com um pouco do calor que aquece os nossos corações e que até nos convida a meditar, a olhar para dentro de nós, pensar, ver de olhos fechados o que não conseguimos ver de olhos bem abertos.
Bem hajam os carvalhos.
Parabéns
Adelaide
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